Bahia goleia o Corinthians em Itaquera e ganha fôlego na briga contra o Z4 do Brasileirão

Descrição do post.

IGOR FOLTRAM

Igor Foltran

12/22/20233 min ler

Nesta sexta-feira, Corinthians e Bahia abriram a 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na Neo Química Arena, o time de Rogério Ceni conseguiu uma goleada histórica, por 5 a 1, com gols de Rezende, Cauly, Thaciano (2) e Ademir.

Com o resultado, o Esquadrão de Aço chega a 41 pontos, mesma pontuação de Vasco e Cruzeiro, mas fica em 15º pelos critérios de desempate (ainda pode ser ultrapassado pelos dois na rodada). O Timão, por sua vez, segue com 44 pontos, na 12ª colocação.

Na próxima rodada, o Corinthians terá pela frente o Vasco, em São Januário, na terça-feira, às 21 horas (de Brasília). O Bahia, por sua vez, enfrentará outro time paulista, o São Paulo, na Fonte Nova, quarta-feira, às 20 horas (de Brasília).

O jogo entre Corinthians e Bahia

De início, a proposta de Mano Menezes para a partida teve Fábio Santos como um terceiro zagueiro pela esquerda e Matheus Bidu como ala esquerda. Já Rogério Ceni propôs algo parecido, com Kanu, Vitor Hugo e Rezende formando um trio de zaga, e Luciano Juba ora fechando em 4–4–2, ora em 5–3–2, com Biel e Cauly comandando o ataque.

O Bahia começou forte o jogo, pressionando a saída de bola do Corinthians. Tanto que, logo aos cinco minutos, a equipe abriu o placar com Rezende, de cabeça, após cobrança de escanteio de Juba. O Corinthians buscou correr atrás do empate rapidamente, mas encontrou dificuldade para criar chances claras, cruzando na área ou em chutes de fora.

Aos 15, o Esquadrão de Aço chegou ao segundo. E um golaço. Cauly tabelou com Thaciano e recebeu na área, pedalou para cima de Lucas Veríssimo e chutou cruzado no ângulo de Cássio para estufar as redes. Diante do domínio baiano, Mano Menezes promoveu uma substituição já aos 21 minutos, tirando o “terceiro zagueiro” Fábio Santos e colocando o atacante Wesley, recuando Matheus Bidu para a lateral esquerda.

Logo na sequência, o Bahia teve um gol anulado de Thaciano, por impedimento. Mas o meio-campista não demoraria para balançar as redes de maneira válida. Aos 26, o árbitro marcou pênalti de Gil em Biel após revisão no VAR, Thaciano cobrou e fez o terceiro dos visitantes.

O Esquadrão chegou a criar chances para fazer o quarto, principalmente em contra-ataques. O Timão buscou diminuir ainda no primeiro tempo, e teve uma ótima chance com Giuliano, que cabeceou após cruzamento de Fagner, mas parou em grande defesa de Marcos Felipe.

O segunto tempo começou com o Corinthians pressionando em busca do gol. Teve um grande aos seis minutos, quando Renato Augusto recebeu sozinho na entrada da área, tentou o passe para Giuliano, mas Vitor Hugo conseguiu tirar.

Com o passar do tempo, o Bahia voltou a controlar o jogo, se defendendo bem e levando perigo em contra-ataques. Em um desses lances, aos 12, Thaciano chutou cruzado, a bola explodiu em Veríssimo e quase entrou contra.

Porém, aos 21, o Timão aproveitou um erro do Esquadrão de Aço e diminuiu o placar. GIlberto errou o passe na defesa, Giuliano rapidamente acionou Yuri Alberto, a zaga afastou parcialmente, mas a bola sobrou limpa para Renato Augusto mandar para dentro das redes.

Na sequência, oito minutos depois, a expectativa de uma reação do Corinthians foi frustrada. E com envolvimento direto de dois jogadores que haviam acabado de entrar vindo do banco de reservas. Rojas errou passe no meio-campo, Ademir avançou, tabelou com Cauly e bateu na saída de Cássio para devolver a tranquilidade no placar para o Bahia.

E ainda deu tempo para o Esquadrão de Aço fazer o quinto. Ademir foi derrubado por Gil dentro da área e o árbitro assinalou a penalidade máxima. Thaciano foi novamente para a cobrança, e também converteu.

Escalações de Corinthians e Bahia

Corinthians: Cássio; Fagner, Gil, Lucas Veríssimo e Fábio Santos (Wesley); Matheus Bidu (Pedro), Maycon, Giuliano (Matheus Araújo), Renato Augusto e Romero (Rojas); Yuri Alberto (Felipe Augusto).

Técnico: Mano Menezes.

Bahia: Marcos Felipe; Gilberto, Kanu, Vitor Hugo e Luciano Juba (Camilo Cândido); Rezende e Acevedo; Cauly (Rafael Ratão), Yago Felipe (Lucas Mugni) e Thaciano; Biel (Ademir).

Técnico: Rogério Ceni.